segunda-feira, 19 de maio de 2014

SEM CHÃO


Exatamente assim que muitas vezes nos sentimos... SEM CHÃO.
E muito se deve ao fato de escolhas ou não que fazemos.
Daquilo que abraçamos ou deixamos escapar.
Porém a sensação, quer seja ela provocada ou não, de se sentir sem chão é horrível. Pois o nosso corpo está em uma queda livre, muitas vezes em alta velocidade e perdemos totalmente a noção de espaço, tempo.

Nossas emoções se confundem, logo vem o sentimento de que perdemos, não há onde nos agarrarmos, não há um fio de esperança e muito menos convicção de superarmos a queda, quiça sobreviver.
O desespero toma conta, gritos são inevitáveis, todavia, quem ouvirá a voz daquele que pede por ajuda.

Agonia, aflição, desesperança, duvidas, medo... Ingredientes  que apenas fazem pensar no fim.
Não encontramos algo confiável, tudo evidencia o termino, o encerramento de um ciclo.
Nunca tivemos medo de nada, nunca fomos aterrorizados, mas é neste momento que entendemos que mesmo livres eramos presos, ainda que corajosos tínhamos a covardia ao redor.

O PENSAMENTO parece girar uma CHAVE, onde o SENTIR não esboça OPINIÃO e nessa VIAGEM, o tempo marcado em um RELÓGIO tão PERFEITO faz DESCOBERTAS mirabolantes, que nem se trata de enorme novidade assim, mas retrata bem o que é a vida. Pois o que vale a beleza de um CAVALO-MARINHO sem o oceano e corais, ou o brilho de uma ESTRELA sem a imensidão da noite e todos os outros astros para lhe adornar.

Obvio que tudo na nossa trajetória requer e encontra razão de ser em um outrem. Quando se perde essa referencia, perdemos exatamente aquilo que nos equilibrava e a consequência é termos arrancados de debaixo de nossos pés o chão.

Quanto  a este que escreve, ainda está em queda, não sei se sobreviverá, se terá sequelas por consequência da sua falta de chão... Entretanto há dele uma palavra: "VALEU A PENA"



terça-feira, 13 de maio de 2014

PALAVRAS SOLTAS


Como é complexo o AMOR
Faz-nos de gato e SAPATO
Agitando-nos em todo tempo
Como ÁRVORE balançada pelo VENTO

Porém viver sem amor
É como sentir fome e desprezar ALMOÇO
Ou com frio rejeitar COBERTOR

Todavia ao espreitar pela JANELA
Em meio à brisa singela
O BRILHO pede passagem
E como na INFÂNCIA sentimos coragem
De enchermos o mundo de COR.

A.S.F