quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A BORBOLETA E A FLOR


Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta.

Mas Deus lhe deu uma semente e uma lagarta.

O homem ficou triste, pois não entendeu por que o seu pedido veio errado.

Daí pensou:

Também, com tanta gente para atender...

E resolveu não questionar.

Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido.

Para sua surpresa, daquela simples semente havia nascido a mais bela das flores...

E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.

Deus sempre age certo.

O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.

Se você pediu uma coisa a Deus e recebeu outra, confie.

Tenha certeza de que Ele dá o que você precisa, no momento certo.

Nem sempre o que você deseja é o que você precisa.

Como Ele nunca erra na entrega dos pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.

O espinho de hoje será a flor de amanhã!

domingo, 15 de setembro de 2013

A BELEZA DO TENTAR


Faz pouco tempo eu estava conversando com uma pessoa. E o teor da confabulação girava em torno de felicidade, realizações, sonhos e a demanda para alcança-los.
Obvio, que nem todos acabam por atingir suas metas, mas o que realmente despertou, ou acendeu o sinal de alerta é que devemos lutar por aquilo que se quer...

Mas como lutar, que armas usar, quantas tentativas???
Tudo isso faz parte do processo, todas estas serão perguntas que nunca irão se calar.
O que não se pode fazer é perder o foco daquilo que se busca e o POR QUE dessa perquisição.

Fato é, que se tentamos insistentemente em algo, por mero capricho ou pirraça, em algum momento iremos alcançar, porém essa conquista rapidamente cairá no esquecimento, teremos inflado nosso ego por algum tempo, obstante sem nada termos de valor vultoso, considerável.

Mas quando o motivo de nossa busca, tem ardor, paixão, envolve sonhos, aspirações...
Teremos o estopim necessário para incendiar o coração, abrir uma gama de possibilidades e o numero de nossas tentativas, jamais traduzirão fracassos, mas o quanto desejávamos aquela proeza e como nos dedicamos a ela.

Tudo na vida, para dar certo, para acontecer, precisa de TENTATIVA, se não conseguiu na primeira, tente a segunda, terceira, mas tente. Sei que não é fácil, tudo se torna mais difícil, quando precisamos recomeçar, mas algo é irrefutável, o começar de novo nos torna perito no conhecimento do caminho, pois já teremos as experiencias de onde estávamos, os erros e os acertos, partindo deste ponto de vista, necessitaremos apenas de ajustes.

Toda a pessoa que acredita no sonho que tem, busca criar uma nova oportunidade pra alcançar o que sonhou.


sábado, 14 de setembro de 2013

DOA A QUEM DOER


Tamerlão*, O Coxo, poderoso rei assírio do século XIII, era um soberano muito cheio de si e cônscio das deferências de que se julgava credor por parte de todos os súditos. Ele tinha uma particularidade física notável: um grande e monstruoso nariz, o que muito o aborrecia. Por isso, jamais tinha se deixado retratar.
Quando, porém, já estava idoso, seu filho e sucessor, preocupado com a possível ausência da efígie do pai na galeria real, tanto instou que conseguiu dele a anuência para retratá-lo.
O monarca estabeleceu uma condição: só aceitaria o retrato, como sua estampa oficial, se encontrasse um artista que o pintasse a contento. E os artistas que tripudiassem sua imagem, seriam executados, conforme a tradição do reino, na forca.
Aceita a condição, editais foram espalhados por todo o reino, convocando os artistas para a importante e perigosa tarefa. Não obstante o risco, três se apresentaram para tentar o que seria a suprema obra de sua vida, e ganhar, assim, fama, reconhecimento e muitas moedas de ouro. Justamente os três melhores mestres da arte pictórica do reino se apresentaram para o comedido.
O primeiro retratou o monarca tal e qual, com o narigão enorme e tudo. O rei, vendo o quadro acabado, embora admirando o gênio artístico, enfureceu-se com a figura horrenda e mandou enforcar o infeliz artista.
Veio o segundo e, temeroso, pintou o rei fielmente, com exceção do aberrante apêndice nasal, em cujo lugar colocou irrepreensível narizinho. O soberano, sentindo-se ridicularizado, assinou igualmente a pena capital do segundo, sem comiseração.
Chegou, a vez do terceiro, o qual, habilidoso, conhecendo a paixão do rei pela caça, retratou-o portando um arco, a atirar numa raposa. E o antebraço na arma tapava-lhe justamente o nariz.
Vendo o resultado do trabalho, o monarca sorriu satisfeito e recompensou-o generosamente.
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As três atitudes mais comuns em relação à verdade:
A primeira é a franqueza rude, contundente, que não hesita em expor toda a realidade dos fatos, doa em quem doer. Os partidários dessa atitude podem revelar o mérito da coragem e do desinteresse, mas tiram nota zero em relações humanas.
A segunda é a hipocrisia interesseira. Os deste grupo podem revelar inteligência e engenhosidade para distorcer os fatos, a fim de agradar aqueles a quem desejam conquistar.
A terceira é a dos partidários da verdade construtiva, evidenciando o que é útil, edificante e elegante, omitindo sutilmente os aspectos menos agradáveis da vida do próximo.

*Tamerlão: Seu nome verdadeiro era Timur Lenk, mas Tamerlão foi como ficou conhecido no ocidente. Ele nasceu em 1336, no Condado de Djagatai, durante o conturbado período que se seguiu à morte de Tarmachirin. Era filho de uma importante família Turca, os Barlas, mas dizia-se Mongol, e não só isso, dizia-se descendente direto de Gengis Khan. Nasceu com um problema na perna, por isso o apelido que recebeu: Tamerlão, O Coxo. Apesar de ser coxo, isso não o impediu de tornar-se um grande cavaleiro.

domingo, 8 de setembro de 2013

O QUE NUNCA VAI LER...

Pensando na vida lembrei de você...
Lembrei de momentos juntos
Dos carinhos, abraços teus...
Dos embaraços e desencontros
Bem como dos encontros desembaraçados...

E chorei...

Chorei porque no amago nasceu a duvida
No peito germinou a incredulidade
E tudo o que se fez notório foram as
Interrogações, que insistem pairar em minha mente.

Se és tão lindo e belo o amor;
Por que nunca acontece;
Por que tantas dificuldades;
Perseguições, lamuria???

Se plantamos o amor; e por ele vivemos
Deveras colheríamos de seu fruto;
E não o ódio ócio e nada fugaz.

Se acredito que ele é mais forte
Por que baixa a guarda o amor
E sobre ele tripudiam 
Os que não amam???

Ah, amor!!! Quem um dia irá
De ti conseguir explicações;
Para tantos infortúnios
Daqueles que só queriam AMAR.

Ou quem sabe nas entrelinhas da vida
Entender por que abrimos mão do amor
Se o fazemos por amarmos demais...

Mas enfim... Se verdade for que 
O sofrer inspira o poeta;
A solidão, sua principal companhia
E a tristeza seu refugio...

Verás aqui transcrito 
Tudo o que diz meu coração...
Todavia jamais lerás
QUE POR UM SEGUNDO
EU DEIXEI DE TE AMAR.