quarta-feira, 31 de julho de 2013

NUNCA MAIS...


De repente estava tudo agitado, risos, gargalhadas, brincadeiras...
Porém, por um breve momento o silencio se fez presente...
Foi o suficiente...
Lá estava eu me pegando novamente pensando em você.
Mas a tristeza nessa hora foi mais profunda... dolorida.

Lembrei que nunca mais veria teu rosto, ouviria tua voz, me deleitaria em teus braços...
Teu peito não me daria mais afago, sua pele, não tocaria mais a minha...
Sua presença já não mais existiria, mas daria lugar pra uma lacuna impossível de ser preenchida...

A saudade me fez lembrar, que teu riso era singular, em nenhum lugar do mundo encontrarei outro igual.
Nunca mais, nunca... mais.
Percebi que o caminhar sem você é ruim... Muito ruim... E que o vento que bate em meu rosto não consegue secar as lagrimas que rolam nele.

Tudo perde a cor, perde o sentido, perde a razão...
Dor!!! Que ardor no peito trazes... Uma enorme vontade de criar asas e voar a teu encontro mãe,
Tamanha a saudade e vontade de estar junto a ti...

Como eu queria ouvir uma unica palavra tua agora, ou quem sabe apenas um olhar, o manear da cabeça, franzir a testa sei lá...
Que saudade das madrugadas que juntos passávamos, às vezes sentado à mesa escrevendo, conversando, sorrindo, contando causos, cantando, ou simplesmente nos entreolhando...

Peço a Deus forças, pois cheguei a conclusão de que não sou tão forte quanto pareço, ainda não há em mim estrutura para suportar tanto peso de tristeza... angustia... e sentimento de impotência diante de tua ausência.
E quanto a ti mãe, seguirei te amando... Pois eu bem sei que o amor é atemporal e transcendente.